sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Ricos e pobres em África

A globalização expansionista, adormece as pessoas (veja China) que aceitam uma visão da sociedade de produção e consumo sempre em expansão, uma sociedade em que o poder está nas mãos de uma pequena e forte elite económica facilitadora duma gestão eficiente do processo de produção/consumo derivadoras de todas as coisas boas da vida, mas em que a maioria das pessoas têm pouco poder de participação: direitos humanos atropelados, dignidade humana desrespeitada, desenvolvimento humano entravado e ambiente indiscriminadamente explorado. Este tipo de modelo económico-social, em expansão em África, não apresenta igualdade de oportunidades e muito menos valoriza o cidadão africano. No futuro para que o fosso entre ricos e pobres, que aumenta substancialmente, venha a diminuir de uma forma sustentável, justa e virtuosa é necessário actuar-se de forma eficiente, gerando externalidades empreendedoras em sete vectores chaves: governação (transparência e eficácia), educação (ensino, grau e qualidade de qualificação), formação ao longo da vida (novas oportunidades), serviços públicos (abragência, incidência, gratuidade e qualidade dos serviços), rede de protecção social (saúde, higiene, segurança, trabalho e acesso aos serviços públicos fundamentais pelos mais desfavorecidos), concorrência (mercado aberto, flexível e de verdadeira concorrência) e impostos (sistema de cobrança fiscal claro, simples e progressivo).

2 comentários:

altohama disse...

Tomo a liberdade de sugerir a leitura de http://www.altohama.blogspot.com

Grato,

Orlando Castro

Izidine.Abdul.Cadir disse...

Obrigado pela visita e sugestão. Volte sempre!