segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

Nova era nos PALOP

Com o fim da era da economia planificada nos PALOP, de direcção central, que eliminava os mecanismos de mercado e a propriedade privada dos meios de produção e, se não suprimia, pelo menos condicionava fortemente o comércio e o investimento internacional, que era feito numa lógica não capitalista e de relações entre Estados, surge a economia de mercado, baseada na lei da oferta e da procura, na livre iniciativa empresarial e na propriedade privada, articulada com a liberdade do comércio e de investimento no plano internacional. Em síntese (in: "Revista exame nº 274 de Fev. 2007"), sabe-se que:
Angola: crescimento forte; abundância de recursos naturais valiosos (petróleo e diamantes); inflação em queda. Défice de organização pode colocar em causa a aplicação dos recursos financeiros em projectos relevantes.
Cabo Verde: estabilidade; boa gestão do país; condições de excelência para o turismo; elevados remessas dos emigrantes. Pequena economia aberta, muito condicionada pela conjuntura externa, sendo muito vulnerável a choques.
Guiné-Bissau: Acordo com o FMI; integração na União Económica e Monetária Oeste-Africana; dinamismo sector primário. Elevada instabilidade política; 90% das exportações são de caju em bruto; quase não existe classe empresarial.
Moçambique: Apoio do FMI; estabilidade política, social e económica; crescimento forte; inflação sob controlo. Actividade comcentrada em Maputo (resto do país está muito atrasado); maioria da população é muito pobre.
São Tomé e Príncipe: Grande potencial para o turismo; tudo indica que o país dispõe de reservas significativas de petróleo. Instabilidade política; economia tem fraca capacidade de absorção das verbas provenientes do petróleo.

2 comentários:

ELCAlmeida disse...

Vou ser uma visita habitual e atenta.
Cumprimentos
Eugénio Costa Almeida

Izidine.Abdul.Cadir disse...

Agradeço a sua visita. Tem um óptimo blog. Apenas uma correcção: não'tou no BAD.