quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Mutilação Genital Feminina (MGF)

A remoção do clitóris “Mutilação Genital Feminina” e “Circuncisão Feminina” são usadas para se referir ao mesmo fenómeno: a excisão, a clitoridectomia, a infibulação e todas as outras práticas semelhantes. Ela é muito comum em 28 países de África, de regiões do Oriente Médio e da Ásia e é feita por parteiras ou por mulheres idosas da comunidade, que utilizam objectos cortantes, como lâminas ou pedaços de vidro (as meninas são submetidas a uma operação sem quaisquer tipos de anestesia e preparação sanitária ou médica, com objectos que chegam a ser utilizados diversas vezes sem que sejam esterilizados). Sejam quais forem as razões, a MGF é antes de mais uma violação dos direitos da criança, é obsoleta para qualquer sociedade que preze os direitos humanos e traz consequências graves quer físicas quer psicológicas. "Nenhuma razão cultural, médica ou outra poderá jamais justificar uma prática que causa tanta dor e sofrimento", "Independente da origem cultural, ela é completamente inaceitável e deve ser ilegal onde quer que aconteça." disse David Blunkett, ministro do Interior inglês em 2004.

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