quarta-feira, 18 de junho de 2008

Revolução verde africana

Para que haja a tão falada revolução verde é necessário luz verde para o aumento da produtividade agrícola, estimulando-se o investimento em áreas rurais de modo a criar-se emprego e receitas agrícolas, no respeito pelo ambiente, pela biodiversidade e pela equidade social.
A agricultura africana continua a ser negligenciada. Os rendimentos com os cerais não ultrapassam um quarto da média mundial, continuando-se cada vez mais dependente da importação de alimentos e da ajuda alimentar externa.
Com os custos sociais cada vez mais altos, a fome silenciosa africana de décadas vê-se confrontada com a crise alimentar mundial, preços a duplicar em dois anos.
Para que se acabe com a fome e a pobreza africana tem que se aumentar o acesso a sementes e fertilizantes, a financiamentos, a educação, a infra-estruturas de processamentos de alimentos e na irrigação agrícola. Estes são apenas alguns dos mecanismos básicos de desenvolvimento sustentável para uma sociedade mais respeitadora do conceito de equidade e de competitividade na relação com o mundo, e em particular com o retorno económico e social.