domingo, 28 de outubro de 2007

MIPEX 2006

Migrant Integration Policy Index (MIPEX) é um relatório revelador das boas intenções existentes entre as melhores práticas e as políticas reais na Europa, ao fornecer-nos dados claros, concisos e comparativos. Ao ser a ferramenta que aufere esse poder de referência à política de integração, todos devem estar expectantes face aos resultados de 2006 e ao lançamento de um debate sobre as políticas de integração na Europa, onde os mitos são desafiados pelos factos e as baixas expectativas pelo elevado padrão das melhores práticas, nas 6 áreas de políticas que delineiam o percurso de um migrante até à cidadania plena: acesso ao mercado de trabalho, reagrupamento familiar, residência de longa duração, participação política, aquisição de nacionalidade e antidiscriminação (Analise aqui , leia mais aqui e veja o site aqui).

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Relatório sobre o Desenvolvimento Mundial de 2008

A agricultura é a chave para o desenvolvimento, tendo em conta que os mundos da agricultura são vastos, diversificados e em muito rápida transformação, com políticas e investimentos de apoio adaptados ao nível local, nacional e global. África, para caminhar para o desenvolvimento sustentável, tem que reconhecer por um lado a pobreza de séculos de história de colonização e por outro os anos de inércia produtiva marxista, adaptando-se deste modo aos novos modos de pensar, encontrando na agricultura do século XXI, que oferece novas oportunidades para centenas de milhões de pessoas de muito baixo rendimento das áreas rurais, a saída da pobreza, suportada na agricultura de pequena escala, criação de animais, emprego na “nova agricultura” de produtos de alto valor, empreendedorismo e empregos na economia rural não-agrícola emergente (Analise aqui).

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Previsões económicas globais de Outono do FMI

Nas previsões económicas globais de Outono, o Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê uma aceleração das economias africanas de 6,1% este ano para 6,8%, com os países do Corno de África e da região Austral, incluindo Angola, a liderarem o crescimento. As economias dos países do Corno de África, em que se incluem Etiópia e Sudão, vão crescer em média 10,9% este ano, e 10,2% no próximo. Na África Austral, o crescimento vai acelerar de 9,2% para 11% no próximo ano, com Angola a liderar, registando uma subida do PIB na ordem dos 23,1% em 2007 e 27,2% no ano seguinte. As outras três sub-regiões consideradas pelo FMI - Grandes Lagos, Centro e Oeste e a Zona Franco CFA - também vão acelerar deste ano para o próximo. «A aceleração do crescimento reflecte em larga medida a entrada em produção de novas instalações em países exportadores de petróleo, como Angola e Nigéria, mas prevê-se que muitos outros países na região continuem com ritmos de crescimento relativamente elevados, mantendo a inflação moderada». Contra a tendência média dos países do continente abaixo do Saara, a África do Sul, abrandará para 4,7% este ano e 4,2% em 2008. O FMI alerta, contudo, para os riscos existentes num abrandamento da economia global, que «reduziria a procura para as exportações africanas de matérias-primas» e também nos «desenvolvimentos políticos internos» nalguns países. Para o FMI, a região «está a desfrutar do melhor período de crescimento sustentado desde a independência», com os países produtores de petróleo a liderarem. Para Cabo Verde, é previsto um crescimento de 6,9% este ano e 7,5% no próximo. A economia da Guiné-Bissau deverá crescer 2,5% em 2007, abrandando para 2,1% no próximo ano. Também nos níveis de pobreza, adianta, se registam progressos, graças a «uma combinação potente de ambiente externo favorável, implementação acertada de políticas e a crescente abertura das economias da região, alcançada não apenas pelos exportadores de matérias-primas, mas também por países costeiros e mesmo sem acesso ao mar». Quanto a Moçambique, o crescimento deverá abrandar dos 8,5% do ano passado para 7% em 2007 e 2008. São Tomé e Príncipe também está em abrandamento, dos 7% de 2006 para 6% nos dois anos seguintes. As projecções do FMI para a África sub-saariana apontam ainda para uma abrandamento da inflação, de 7,6% este ano para 6,7% no próximo, e um desagravamento do défice corrente, de 3% para 1,6%, no mesmo período. Para Angola prevê-se uma inflação de 9% este ano, e de 7,3% no próximo, e um excedente de 7,6% e 10,7%, em 2007 e 2008. Na região, afirma o FMI, o investimento estrangeiro «tem sido particularmente forte para os países ricos em recursos naturais, mas também noutras zonas, por exemplo para financiar projectos turísticos». O fundo alerta que as economias petrolíferas «devem ser cuidadosas gastando as imensas receitas de uma maneira prudente, sem sobrecarregar a capacidade de absorção doméstica e realizando poupanças para as gerações futuras». «Para tirarem completo partido da globalização, os países da região têm de continuar a construir instituições que ajudem a manter uma melhor gestão macroeconómica, levar acabo reformas na governação e outros âmbitos para fortalecer o combate à pobreza e desenvolver a envolvente de infra-estruturas e negócios» (Analise aqui).

domingo, 14 de outubro de 2007

Bilhões perdidos em África

Os 15 anos e os 23 conflitos entre 1990 e 2005 fizeram com que as economias africanas minguassem a uma média de 15% ao ano (um custo de quase 18 bilhões de dólares por ano), tirando-lhes deste modo cerca de 300 bilhões de dólares norte americanos, praticamente o mesmo dinheiro da ajuda internacional destinada ao continente neste período, segundo um estudo da ONG Oxfam International (Analise aqui). O valor gasto com as guerras poderia ter sido usado para tentar resolver a crise da sida, prevenir a tuberculose e a malária, fornecer água potável, saneamento e educação. Este desvio de fundos com impacto muito negativo nos países em conflito, também afectou os países vizinhos em termos económicos (insegurança política e fluxo repentino de refugiados), num continente onde a mortalidade infantil é de 50%, uma esperança média de vida é cinco anos mais baixa do que os países que estão em situação de paz e 15% da população sofre de desnutrição.

sábado, 13 de outubro de 2007

Casa "tipo sanita"

Empreendedorismo especial para África. Casa “tipo sanita” de 419 m2 (veja aqui) "um exemplo de conservar a humanidade das doenças e de proteger o ambiente", foi erguida na cidade nativa de Suweon, 40 quilômetros a sul de Seoul. Por uma noite, o aluguer é de 50.000 dólares. Os rendimentos conseguidos serão aplicados em países pobres promovendo condições sanitárias apropriadas, numa campanha que focaliza um ajustar dos padrões internacionais para toaletes públicos limpos.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Facilidade de negociar em África

Segundo o Banco Mundial, fazer negócios em África, passou a ser mais fácil relativamente ao ano anterior, conclusão esta, dum estudo de 178 países, intitulado "Fazer Negócios", cujas acções reformistas permitiram diminuir a burocracia, melhorar o acesso a linhas de crédito e a renovação das leis que governam o comércio. (Analise aqui)